Papa lamenta consumismo y derroche navideños

 
Nicole Winfield

CIUDAD DEL VATICANO (AP) — El papa Benedicto XVI lamentó la comercialización creciente de la Navidad al oficiar la misa de gallo el sábado en la noche, e instó a los fieles a mirar más allá de las “luces destellantes y superficiales” para descubrir el significado auténtico de esta celebración.

Benedicto ofició la misa en la repleta Basílica de San Pedro, con lo que dio inicio a dos semanas de actividades intensas relacionadas con la temporada navideña, las cuales pondrán a prueba la energía del pontífice de 84 años, en medio de algunas señales recientes de fatiga.

La misa de gallo se adelantó, de la medianoche a las 10.00 p.m., desde hace varios años, a fin de evitar que el Papa se desvele antes de su importante discurso de Navidad. En una nueva concesión, Benedicto recorrió este año el pasillo central de la Basílica en una plataforma móvil, para no realizar la larga caminata.

Hacia el final de la misa, Benedicto lució cansado, y una tos seca interrumpió su homilía.

En su mensaje, Benedicto deploró que la Navidad se haya convertido en una celebración cada vez más comercializada, que oscurece la sencillez del mensaje del nacimiento de Cristo.

“Roguemos al Señor que nos ayude a atravesar con la mirada las fachadas deslumbrantes de este tiempo hasta encontrar detrás de ellas al niño en el establo de Belén, para descubrir así la verdadera alegría y la verdadera luz”, dijo el pontífice.

Fue la segunda vez en un par de días que Benedicto resaltó la necesidad de redescubrir la fe para enfrentar los problemas del mundo actual. El jueves por la noche, en su encuentro de fin de año con jerarcas vaticanos, Benedicto dijo que la crisis financiera de Europa se “basó en la crisis ética que asoma en el Viejo Continente”.

Benedicto comenzó oficialmente la celebración navideña unas horas antes de la misa, al encender un cirio por la paz en la ventana de su despacho que da hacia la Plaza de San Pedro en un acto que se ha vuelto tradicional.

Centenares de personas se congregaron en la plaza para observar el encendido de la vela y asistir a la presentación de la escena de la Natividad en el Vaticano, con figuras cuyo tamaño sobrepasa al natural.

El domingo, Benedicto XVI pronunciará su discurso tradicional “Urbi et Orbi”, que en latín significa “a la ciudad y el mundo”, desde el balcón central de San Pedro que da a la plaza.

Casi siempre, el Papa dedica este mensaje a las penurias y guerras que asuelan al mundo. Benedicto XVI también tiene previsto pronunciar saludos de Navidad en unos 25 idiomas.

La semana entrante, el Papa presidirá la misa de la Nochevieja y al día siguiente oficiará la misa del Año Nuevo.

Unos días después, Benedicto XVI celebrará la misa de la Epifanía, el 6 de enero, a la que seguirá el bautismo de bebés dos días después como es tradicional en la Capilla Sixtina en el Vaticano.

La seguridad fue estricta el sábado en la noche, tal como ha sido en los últimos años.

En 2008 y 2009, la seguridad papal fue mellada antes de la Misa del Gallo. Una mujer con historial de problemas psiquiátricos saltó la barrera de seguridad de madera colocada a lo largo del pasillo central de la basílica.

En 2008, la escolta papal impidió a la mujer que llegara hasta el Pontífice. Pero en 2009, ésta logró asir las vestimentas de Benedicto XVI y lo tiró al suelo.

El Papa resultó ileso y continuó con el servicio, pero un cardenal francés que estaba a un lado cayó y se rompió la cadera.

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7 Responses to Papa lamenta consumismo y derroche navideños

  1. Chachareo says:

    Recuerdo a Silvio;
    Que fácil de apuntalar sale la vieja moral,
    que se disfraza de barricada
    de los que nunca tuvieron nada.
    Qué bien prepara su máscara el pequeño burgués
    Rodeado de oro,con zapatos de 1000 fulas no eso no es para mi,Jesus en pantunflas fue al martirio y multiplico panes y peces,todo muy bien lo que dice, pero no el mejor ejemplo,me perdonan los catolicos, pero millones para pagar a niños abusados por curas pedofilos,solo les digo que dios los perdone

     
  2. Chachareo says:

    Desde una mesa repleta cualquiera decide aplaudir
    la caravana en harapos de todos los pobres.
    Desde un mantel importado y un vino añejado
    se lucha muy bien.
    Desde una mesa gigante y un auto elegante
    se sufre también.
    En un amable festín se suele ver “combatir”.
    Silvio el gran Silvio

     
  3. Leiam este primor de propaganda anti Cuba, postado n’O Globo, Brasi.
    http://oglobo.globo.com/mundo/cuba-um-ano-depois-do-inicio-das-reformas-de-abertura-economica-3508258

    Cuba um ano depois do início das reformas de abertura econômica
    http://oglobo.globo.com/mundo/cuba-um-ano-depois-do-inicio-das-reformas-de-abertura-economica-3508258

    Falta de capital ainda é problema para cubanos que querem se aventurar no setor privado
    AP
    Publicado:
    24/12/11 – 7h18
    Atualizado:
    24/12/11 – 7h41

    Julio Cesar Hidalgo na cozinha de seu restaurante recém-lançado: dificuldade para comprar ingredientes
    AP
    HAVANA – Um ano na vanguarda da revitalização da economia cubana não transformaram Julio César Hidalgo em um novo rico. Este dono de pizzaria teve alguns meses bons, por mais que o restaurante que abriu com a namorada dê prejuízo e, às vezes, não lhes sobre dinheiro nem para comprar ingredientes. Ainda assim, o rapaz de 31 anos se sente agradecido por ter um negócio próprio.
    Há um ano, Hidalgo preparava bolinhos em uma padaria do Estado em que empregados e chefes disputavam o roubo de ovos, farinha e azeite de oliva — a única forma de conseguir viver com salários mensais de US$ 15. Hoje, não se reporta a ninguém, paga impostos e emprega outras pessoas. Um verdadeiro homem de negócios.
    — Em parte realizei o sonho de ter o meu próprio negócio, de ser meu próprio chefe. E posso dizer que foi além das expectativas porque não creio que, em Cuba, possamos aspirar a mais — afirmou Hidalgo numa recente tarde de dezembro ao lado de sua namorada Giselle de la Noval. — Sobrevivemos.
    A história de Hidalgo é muito parecida com a de vários indivíduos que abriram negócios próprios logo depois das reformas anunciadas há um ano, que abriram as portas a uma forma limitada de mercado livre. Suas experiências, como as próprias reformas, não podem ser descritas como um grande êxito. Suas vidas, no entanto, foram transformadas, muitos sonhos se tornaram realidade, houve uma mudança de atitudes e se abriram portas fechadas por mais de meio século.
    No caso de Hidalgo, alguns problemas pessoais agravaram o fato de ter aberto um negócio em uma ilha de governo marxista que via com receio a iniciativa privada desde que a revolução de Fidel Castro, de 1959, converteu a nação capitalista num satélite soviético.
    Logo depois de um verão muito quente, em que ninguém queria comer pizza, Hidalgo teve que fechar o negócio por dois meses para cuidar de sua avó, que sofre de Alzheimer.
    Enquanto o local esteve fechado, ele e Giselle tiveram que pagar impostos e contribuir para o plano de aposentadoria, o que lhes levou as poucas centenas de dólares que tinham ganhado. Voltaram a abrir no fim de novembro, com tão pouco dinheiro que nem sempre puderam oferecer todos os pratos do cardápio.
    — Depois que fechamos por dois meses, se pode dizer que começamos do zero; e só não perdemos o negócio porque tivemos disciplina e ordem de março até setembro — contou Giselle, de 23 anos.
    O ano que o presidente Raúl Castro descreveu como vital para a revolução viu desfilar uma série de reformas que estão transformando a vida econômica e social da ilha.
    Em outubro, o governo legalizou o mercado de automóveis e, um mês depois, autorizou a compra e a venda de imóveis, anulando a proibição dessas atividades que esteve vigente por décadas. Em dezembro, começou a conceder empréstimos bancários aos que quisessem abrir negócios ou restaurar suas casas.
    Uma das reformas mais radicais do ano que acaba foi a decisão de aumentar significativamente a quantidade de gente que trabalha por conta própria, parte de um esforço para reduzir a quantidade de empregados estatais.
    Mais de 355 mil pessoas receberam licenças para abrir negócios. Quase em toda esquina de Havana e em milhares de povoados e cidades por toda Cuba há cartazes improvisados que anunciam a presença de um novo negócio, assim como vendedores de rua que oferecem, no grito, de vegetais a escovas, passando por serviços de reparos.
    — Estamos em um ano de estabilização, as mudanças avançaram, o ritmo não é adequado para o acúmulo dos problemas, mas há avanços e não há sinal de paralisação e retrocesso — afirmou o especialista Omar Everleny Pérez, do Centro de Economia de Cuba, da Universidade de Havana.
    O governo desistiu de dar estatísticas claras sobre o ingresso de verbas provenientes de impostos. Um informe de outubro, no entanto, do jornal do Partido Comunista, o Granma, disse que os impostos gerados pelos novos negócios haviam triplicado.
    Ainda assim, os líderes cubanos reduziram os prognósticos para o crescimento econômico de 2011 de 3% para 2,7% — um índice muito baixo para um país em desenvolvimento.
    Por sua vez, as pessoas que abriram negócios privados se queixam dos impostos altos, da falta de matéria-prima e do fato de, de repente, estarem rodeadas de concorrentes.
    A maioria delas não tem capital para abrir negócios inovadores e se limita a instalar cafeterias, salões de beleza e restaurantes ou oferecer serviços de costura. A concorrência acaba ficando acirrada.
    Para Rafael Romeu, diretor da Associação para o Estudo da Economia Cubana, com sede em Washington, as mudanças feitas até agora não foram suficientes para ressuscitar a moribunda economia cubana, mas são positivas.
    — Agora, se pode ter um celular, comprar uma casa, abrir uma pequena empresa. Mas não é a queda do Muro de Berlim, não são mudanças grandes — afirmou o especialista. — Cuba tem enormes dificuldades. Esta é uma maratona e eles estão apenas engatinhando.
    Apesar dos problemas Hidalgo e Giselle dizem que voltariam a correr o risco se tivessem a oportunidade. Eles esperam comemorar na pizzaria o Ano Novo, que os cubanos festejam tradicionalmente com pernil de porco, mandioca, feijão preto e sobremesas.
    — Estamos pensando em fazer um jantar para a família — disse Hidalgo. — Mas se eu conseguir comprar o pernil será para vender aos clientes, não para nós comermos.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/cuba-um-ano-depois-do-inicio-das-reformas-de-abertura-economica-3508258#ixzz1hYISw6xo
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  4. Saludos a TODOS: Mil felicidades, esperamos SALUD Esperanza y AMOR. El que teneis que dar el primer paso es el mismo PAPA, con sus grandes derroches que por vida el Vaticano, habla del consumerismo, que debe aplicarlo él mismo. El Vaticano siempre se ha colocado del sistema capitslita, solo estudien la historia del mismo.

    Saludos y Solidaridad con Siria, Irán y Corea del Norte,

    Joaquíi Rozas EL VASCO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Iroel: con mucha moderación!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     
  5. pienso que el papa y todo su sequito son unos payasos explotadores que estan aqui en la tierra disese que representando a dios,no creo que ni dios ni jesus aprueben que mientras el mundo se unde an la miseria y el hambre el baticano sea uno de los imperios mas ricos de la tierra en cuanto a reliquias baloradas en cientos de millones de dolares,oro,piedras presiosas,dinero en efectibo sufisiente como para arreglar un poco el problema del hambre en la tierra,sus abiones particulares espesiales para transportar el papa mobil que de bes en cuando lo cambian por uno nuebo y es carisimo,a la hora de sentarse a la mesa no crean que eyos comen lo que comia jesus,muchas de las obras de artes mas famosas del mundo eyos las compraron en millones y las tienen en el baticano,sus saserdotes lleban anos violando menores y a muchos los castigaron y a otros les pasaron la mano por detras del telon,son todos unos sinicos empesando por el papa que bisita mucho a mexico y america latina porque son su mayor fuente de ingreso y aspiran a que cuba tambien sea otra fuente de ingresos por eso las bisitas a el le importa un pito los presos politicos

     
  6. rubisoy says:

    Los únicos que esperan oir algo que les agrade del papa son los que pertenecen a la clase económica que este defiende y sus ovejitas drogadas de religión católica. Una cosa son las palabras de la diplomacia ante la próxima visita del papa a Cuba y otra es cantarle loas a la mafia vaticana, una gran multinacional ideológica y económica, contra la que cualquier revolucionario consciente se tiene que sentir obligado a luchar.Me parecen muy acertados todos los comentarios que denuncian la hipocrecía del papa, heredero de todos los que lo han precedido.

     

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